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Título: Percepção pictorial, força de preensão palmar e nível de desconforto sonoro na esquizofrenia
Autor(es): BARROS, Mateus Monteiro de Gois
Palavras-chave: Psicologia; Esquizofrenia; Percepção visual de tamanho; Desconforto sonoro; Força de preensão palmar
Data do documento: 14-Fev-2023
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: BARROS, Mateus Monteiro de Gois. Percepção pictorial, força de preensão palmar e nível de desconforto sonoro na esquizofrenia. 2023. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: O objetivo do estudo foi investigar a presença de alterações na percepção sensorial de pacientes diagnosticados com esquizofrenia, como parte de uma etapa do desenvolvimento da Bateria de Avaliação Multissensorial (BAM), que consiste em três testes que mensuram diferentes domínios sensório-perceptuais: Teste Pictorial de Tamanho (TPT); Teste de Apreciação sonora (TAS) e Teste de Força de Preensão Palmar (TFPP). A amostra composta por 50 indivíduos do sexo masculino se dividiu em: Grupo Experimental (GE), com 25 pacientes com esquizofrenia de um Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP); e Grupo Controle (GC), com 25 indivíduos sem transtorno neuropsiquiátrico. Foram encontradas diferenças significantes (p<0,05) nos três domínios. No TPT, a maior parte dos participantes com esquizofrenia percebeu figuras com graus de ângulo visual maiores, em média 2,17 vezes. No domínio da audição foi mensurada intolerância auditiva em termos de Nível de Desconforto Sonoro (NDS) para varreduras de frequências sonoras em faixas que variaram de 0,50 a 8 kHz, em durações de 4 ou 8s. Foram encontrados maiores níveis de intolerância em pacientes do GE para três varreduras com envelopes de dente de serra e duas das varreduras com envelopes senoidais. Quanto à cinestesia, foi encontrada uma redução de 0,74 na força de preensão palmar do grupo GE em relação ao GC, tendo a maioria dos participantes com esquizofrenia apresentado força considerada fraca para seu gênero e idade. Os resultados encontrados corroboram a hipótese de que pessoas com esquizofrenia percebem a realidade sensorial de maneira distinta daqueles que não possuem transtornos neuropsiquiátricos. O GE se mostrou consistentemente mais sensível, em termos de desconforto sonoro, escolheu figuras com graus de ângulo visual de maiores magnitudes, e apresentou níveis de força de preensão palmar menores, em relação ao GC. Mais estudos precisam ser realizados para identificar a eficácia da BAM na detecção dessas alterações.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50771
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Psicologia

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